
Novo protocolo do SUS garante cuidados completos para quem sofre de dermatite
Novas pomadas e medicamentos estão beneficiando os pacientes que são resistentes às drogas disponíveis para dermatite atópica. Três portarias foram publicadas no Diário Oficial da União, ampliando o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, o tacrolimo e o furoato de mometasona poderão ser utilizados, além do metotrexato por via oral.
O Ministério da Saúde ressaltou que os novos tratamentos são uma opção para pacientes que não podem usar corticoides ou que são resistentes às terapias anteriores. O acesso ao tacrolimo tópico também foi destacado, considerando o seu alto custo e a restrição anterior ao seu uso.
A dermatite atópica, uma condição genética e crônica que causa coceira intensa e pele ressecada, afeta principalmente áreas de dobras do corpo. O metotrexato será indicado para casos graves da doença, principalmente quando a ciclosporina não pode ser utilizada.
A doença, não contagiosa, é prevalente na infância, mas também pode surgir na adolescência ou fase adulta. O tratamento integral agora oferecido pelo SUS visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes com dermatite atópica, que podem ter diferentes intensidades e respostas aos tratamentos disponíveis.