Mercado de crédito de carbono: a medida que pode transformar o meio ambiente

Em pleno século 21, ainda existem negacionistas que acreditam que as mudanças climáticas são uma mentira e que elas nada têm a ver com a destruição do meio ambiente, seja por questões políticas e ideológicas ou por falta de informação e conhecimento. Conforme diz Carlos Eduardo Franco de Abreu, é sabido que práticas conscientes com relação à emissão de CO2 na atmosfera têm total impacto no planeta, uma vez que o abuso na liberação desse gás causa o aumento considerável da temperatura na Terra, gerando desastres naturais como muitos vistos no nosso país recentemente. O apoio e o investimento do governo se fazem sumariamente necessários para que o mercado de crédito de carbono se fortaleça e transforme o meio ambiente.

Mas, afinal: o que é o mercado de crédito de carbono?

De acordo com Carlos Eduardo Franco de Abreu, o mercado voluntário de carbono se caracteriza pela venda dos créditos de carbono entre empresas que os detém (ao ter reduzido sua emissão de CO2 ou até mesmo ao capturar CO2 da atmosfera), e uma empresa que precisa diminuir suas emissões, porém não atingiu sua meta. Sabe-se que o mercado voluntário de carbono movimenta milhões em dinheiro ao longo do ano, e, como todo projeto, tem seus prós e contras. Um ponto positivo é que os créditos de carbono representam a não emissão exagerada de carbono na atmosfera sendo, assim, uma forma de preservar o ambiente. Já um ponto negativo é que diversos ambientalistas estudiosos afirmam que os créditos de carbono podem ser vistos como um tipo de licença para continuar poluindo. Controvérsias à parte, é mais do que evidente que o mercado de crédito de carbono somente cresce e ganha cada vez mais espaço.

Alterações climáticas e seus impactos: como mudar o cenário do aumento de temperaturas ao redor do globo

Em 2015, 195 países se uniram e construíram juntos o Acordo de Paris, que foca no compromisso de reduzir em até 2ºC o aquecimento global, visando não ultrapassar 1,5ºC até o fim desse século. Segundo Carlos Eduardo Franco de Abreu, para que esse objetivo seja alcançado, as emissões de gases do efeito estufa (GEE) deverão ser reduzidas imensamente e, certamente, o carbono fortalecerá seu mercado próprio. A devastação da vegetação aliada à liberação exagerada de gases tóxicos evidencia que o reflorestamento é primordial para que as temperaturas do planeta diminuam. O compromisso do Brasil foi reflorestar 12 milhões de hectares até 2030, meta que, até o momento, teve apenas 1% alcançada. Isso significa que maiores investimentos e maiores esforços deverão ser aplicados, uma vez que o não cumprimento da meta coloca o planeta inteiro em risco, originando catástrofes climáticas, doenças para seres vivos e diminuindo a vida na Terra.

Conclusão: sem investimento em reflorestamento e controle de emissão de CO2, a vida no planeta segue ameaçada

Analisando o cenário atual, é possível perceber que se não houver uma tomada de consciência por parte das grandes empresas, indústrias, governo e população num geral, a vida na Terra ficará cada vez mais difícil com aumento de catástrofes que provocará muitas perdas e consequentemente demandará milhões em recursos públicos para restaurar as áreas afetadas. Portanto, como afirma Carlos Eduardo Franco de Abreu, o mercado de crédito de carbono acaba ganhando um significativo espaço na preservação do meio ambiente e, além disso, o entendimento de que o reflorestamento de áreas devastadas é a chave para que os ecossistemas permaneçam vivos. É necessário investimento e consciência, caso contrário, a vida dos seres vivos seguirá cada vez mais prejudicada e, até mesmo, ameaçada, sofrendo catástrofes, doenças e, até mesmo a extinção de espécies.

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